Um novo medicamento para tratar tuberculose deve chegar à rede pública
de saúde brasileira em maio. Trata-se de nova apresentação do
medicamento isoniazida, de 300 miligramas (mg), que permitirá a
substituição de três comprimidos por apenas um. A expectativa é que a
mudança garanta mais conforto aos pacientes.
Segundo o Ministério da Saúde, foram adquiridas 5 mil caixas do remédio,
que correspondem a 2,5 milhões de comprimidos. Para o acompanhamento da
implantação da isoniazida 300 mg, será financiada uma pesquisa
desenvolvida pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Os
estudos terão apoio de pesquisadores externos nos estados do Espírito
Santo, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal, que
receberão, inicialmente, o medicamento.
O ministério espera que também ocorra ampliação da adesão ao tratamento.
“Nosso objetivo é garantir o que há de mais inovador no tratamento da
doença. Estamos investindo na cura, mas precisamos garantir que o
paciente inicie e conclua o tratamento. Com a nova apresentação, vamos
facilitar a vida do paciente que precisará tomar apenas um comprimido
por dia”, destacou o secretário de Vigilância em Saúde, Adeilson
Cavalcante.
Em 2017, foram registrados 69,5 mil novos casos e 13.347 casos de
abandono do tratamento de tuberculose. No mesmo ano, o percentual de
cura de casos novos foi 73%, sendo que os estados do Acre (84,2%), de
São Paulo (81,6%) e do Amapá (81,7%) alcançaram os maiores percentuais
de cura.
Para estimular o tratamento da doença, neste sábado (24) Dia Mundial de
Combate à Tuberculose, o ministério lança a campanha Tuberculose Tem
Cura. Todos juntos contra a tuberculose. A campanha vai ao ar entre os
dias 23 e 30 de março e visa a conscientizar as pessoas a procurarem
unidades de saúde para o diagnóstico, e os pacientes a realizarem o
tratamento completo para atingir a cura.
Agência Brasil
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