“Quem conquistar o Ceará, conquista o Nordeste”, afirmou o ministro da
Justiça, Torquato Jardim, destacando a importância do Estado para a rota
do crime organizado e o porquê da presença da força federal. A situação
do Ceará, para o ministro, é de guerra de segurança pública.
Entretanto, ele diz que não há quebra da hierarquia da autoridade das
instituições. Ou seja, não há cenário para intervenção na área da
segurança.
Torquato deu essas declarações durante uma coletiva de imprensa nesta
segunda-feira, 19, em Brasília. Ele reitera que a situação do Estado não
pede intervenção, como no Rio de Janeiro. A tropa que foi mandada ao
Estado ajudará com inteligência e força tática em operações contra o
crime organizado. A ajuda foi solicitada pelo governador Camilo Santana
(PT).
O presidente do Senado, Eunício de Oliveira (MDB), vai atuar como ponte
entre o Governo do Estado e o Governo Federal. O ministro frisou que a
tropa será importante nas investigações realizadas no Ceará. Torquato
diz ainda que cabe ao Governo Federal “trazer a paz de volta” para os
estados brasileiros que passam por crise de segurança.
“Por razões de maiores explicações, lamentavelmente, o Ceará é, para o
crime organizado, o centro geográfico. Quem conquistar o Ceará conquista
o Nordeste. É, portanto, uma guerra de segurança pública. Por isso,
estamos mandando uma força auxiliar tática e de inteligência de
informação”, afirmou Torquato Jardim.
O POVO Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário