Mais uma nova campanha maliciosa disseminada pelo WhatsApp está sendo propagada. Desta vez, promete isenção do pagamento do IPVA,
em um suposto projeto social do governo federal. Para se disseminar a
campanha, além de utilizar o imposto sobre veículos automotores – pago
no início do ano – como mote, eles também têm usado engenharia social e
notificações dos navegadores e sites, visando enganar o maior número
possível de usuários.
A campanha também tem se valido de notificações emitidas pelos navegadores, especialmente o Google Chrome – navegador mais popular no Brasil. O recurso existe tanto nas versões desktop quanto mobile.
Ao clicar nos links, as vítimas
serão direcionadas para o site da campanha, que solicita que a mensagem
seja compartilhada até completar a barrinha, conforme imagem abaixo:
A campanha segue as mesmas táticas
de outras disseminadas na plataforma e identificadas nesse começo de ano
pela Kaspersky Lab: o uso de temas populares e comuns aos usuários – o
que sempre acarreta em um maior número de vítimas. O primeiro mês de
2018 já registrou mais de 2 milhões e meio de vítimas desses ataques,
somente no Brasil, e a tendência é que essas campanhas não parem ao
longo do ano. “Como esse será um ano de eleições e contará com um dos
maiores eventos mundiais esportivos, podemos esperar que muitos outros
golpes circulando pelo WhatsApp no país, dada sua grande popularidade e
facilidade de monetização por parte dos cibercriminosos”, afirma Fabio
Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab no Brasil.
Para continuar evitando que os usuários caiam em golpes deste tipo, a Kaspersky Lab levantou as seguintes dicas:
• Desconfie de links recebidos: mesmo
que a conversa não seja com um desconhecido, é preciso duvidar da
veracidade da mensagem, ainda mais se inclui uma promoção; procure
sempre confirmar no site oficial da empresa qualquer informação
• Cuidado com o mouse (ou o touch): nunca
clique em links de e-mails suspeitos, banners em sites ou acesse sites
desconhecidos. Quando você tiver que visitar um banco online ou uma loja
de varejo, digite manualmente o URL em vez de clicar em um link.
• Tenha uma solução de segurança robusta no seu celular e outros dispositivos: usar
um software poderá bloquear o acesso aos sites maliciosos, scripts que
tentam alterar seu roteador e assim você terá uma navegação mais
tranquila.
• Notificações: não
autoriza as notificações em qualquer website, mesmo que a pergunta não
seja relacionada a isso. Revise sempre as configurações avançadas no seu
navegador, seja no desktop ou smartphone e remova os sites
desconhecidos que estão autorizados a emitir notificações.
DN
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