De acordo com informações da coluna
Radar, da Veja, diplomatas de diferentes níveis e servidores da Agência
da Promoção de Exportações (Apex) estão ruborizados com a falta de
preparo de Alex Carreiro, empossado há menos de uma semana como
presidente da agência de promoção a exportações, vinculada ao Itamaraty.
O constrangimento é que o rapaz, de
acordo com as más línguas, mal fala (ou fala muito mal) inglês e trata a
escolha como mais um mico pago pela equipe de Jair Bolsonaro.
“O currículo de Carreiro, formado em
Comunicação Social numa universidade abaixo da crítica e sem nenhuma
experiência em comércio exterior, é revelador”, prossegue a coluna.
Antes de bater ponto no Itamaraty,
Carreiro se aventurou como empresário, ao fundar uma consultoria para
prestar assessoria a municípios. Não deu certo. No ano passado, a
Receita Federal deu baixa na empresa por inaptidão, algo comum aos CNPJs
inativos.
Dado o conjunto da obra, no governo,
itamaratecas importantes defendem a demissão imediata do presidente da
Apex, sob argumento de que é melhor reconhecer o erro agora do que tê-lo
de exonerar depois de uma eventual gafe internacional de grande
repercussão.
A notícia traz mais uma convicção de que o presidente eleito enganou a população ao afirmar insistentemente, a preocupação em contratar apenas funcionários "técnicos" para exercerem funções adequadas às competências exigidas pelos cargos. Na verdade, este foi mais um exemplo que representa claramente uma troca, ou seja, o famoso "toma lá dá cá" tão criticado pelo presidente.
Alex Carreiro é natural de Poranga-Ce, reside em Brasília e participou arduamente da campanha eleitoral de Bolsonaro. Infelizmente, sofrerá juntamente com todos os agraciados que estão ocupando espaços não condizentes com a sua competência.
Fonte: Bahia Econômica
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