O presidente eleito, Jair Bolsonaro, passará dois dias e meio em
Brasília esta semana. Às vésperas da viagem, ele enviou uma mensagem aos
adversários para destacar que o momento é de paz. Ele apelou para que
“relaxem” e abandonem o “ódio sem necessidade”.
“Estou vendo muitos derrotados politicamente pregando ódio sem
necessidade, relaxem, cultivem o que dizem pregar que a alma fica em
paz. Um conselho de quem quer ver todos bem”, afirmou Bolsonaro, na sua
conta no Twitter, por volta das 23h de ontem (2).
A expectativa esta semana para a definição dos nomes dos titulares para
os ministérios do Meio Ambiente e o de Cidadania (direitos humanos,
mulheres e minorias). Bolsonaro chega à capital amanhã (4) para reuniões
com as bancadas do MDB, PRB, PR e PSDB.
A primeira reunião nesta terça-feira será com a deputada federal Tereza
Cristina (DEM-MS), confirmada para o Ministério da Agricultura.
Bolsonaro já disse que o titular do Meio Ambiente terá de ter uma boa
relação com a Agricultura. Inicialmente, pensou em unificar as duas
pastas, mas depois, resolveu manter a separação.
Amanhã, acompanhado do ministro extraordinário da transição, Onyx
Lorenzoni, que assumirá a Casa Civil, Bolsonaro se reunirá com as
bancadas do MDB e PRB. As duas bancadas estão entre as maiores na
próxima legislatura, com mais de 30 parlamentares cada.
Na quarta-feira (5), Bolsonaro e Onyx se reunirão com as bancadas do PR e
PSDB. Também há encontros com embaixadores e audiência no Quartel
General do Exército.
Ontem (2), o presidente eleito indicou que pretende decidir o nome que
ocupará o Ministério do Meio Ambiente ainda esta semana. "A gente espera
que se resolva a questão do Ministério do Meio Ambiente. E, daí, fechou
a questão", disse. Segundo Bolsonaro, estava avaliando "meia dúzia" de
nomes.
Para o novo ministério a ser criado (Cidadania) que deverá reunir
direitos humanos, mulheres e família, o nome cotado é o da advogada
Damares Alves, assessora do senador Magno Malta (PR-ES). Porém, no fim
de semana, Bolsonaro disse que ainda estava analisando nomes.
Bolsonaro sinalizou que pretende reduzir de 29 para 22 ministérios.
Agência Brasil
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