No primeiro dia de trabalho do grupo de transição de governo, o deputado
federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), nomeado ministro extraordinário e
responsável por coordenar a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro,
se reunirá, agora de amanhã, com o ministro da Casa Civil, Eliseu
Padilha. Com essa agenda, ficam oficialmente abertas as atividades das
equipes, que vão trabalhar em um espaço reservado no Centro Cultural
Banco do Brasil, em Brasília, onde a segurança foi reforçada.
Os nomes que vão compor o grupo de transição ainda serão publicados no Diário Oficial da União.
A expectativa é de que isso ocorra até amanhã (6), mesmo dia em que
Bolsonaro, segundo confirmaram assessores, desembarca na capital, pela
primeira vez depois de eleito.
Ele embarca para Brasília às 9h, na Base Aérea do Galeão, em um jato
da Força Aérea Brasileira. A chegada está prevista para as 10h20, também
na Base Aérea. O presidente eleito deverá estar acompanhado do
empresário Paulo Marinho, do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e
do ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno.
Nas redes sociais, Jair Bolsonaro postou hoje (5) que, ao longo da
semana, sua equipe terá o primeiro acesso aos números e informações de
governo. “Esta semana damos mais um grande passo, com o início do
funcionamento do grupo de transição de governo, absorvendo informações
para a restruturação do Brasil”, destacou.
Nesta segunda-feira, o presidente eleito deve permanecer em casa, na
Barra da Tijuca, no Rio. A previsão, segundo assessores, é de que ele
receba, de manhã, o embaixador da China, Li Jinzhang, quando deverá
manifestar o interesse do novo governo em manter negócios com o país.
Bolsonaro já havia declarado que não pretende fazer distinção ideológica
em relação a comércio.
Em seguida, está prevista um encontro com o embaixador da Itália,
Antonio Bernardini. O presidente eleito, que é descendente de italianos,
já garantiu que, assumindo o governo, irá extraditar Cesare Battisti
para o seu país de origem. O ativista político italiano, acusado de
terrorismo, está asilado no Brasil desde que o benefício foi concedido
pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Fonte: Agência Brasil
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