O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse que não pode "governar
sozinho" e pregou o diálogo com outros órgãos e poderes em prol do país.
A declaração foi dada em visita à competição mundial de jiu-jitsu Abu
Dhabi Grand Slam, no Parque Olímpico da Barra (zona oeste do Rio), nesse
domingo (18).
O capitão reformado afirmou que se dedicará a encontros com
representantes de outras instituições na terça-feira (20). “Temos que
nos unir. Não posso governar sozinho. O Executivo, apesar de falarem que
é um poder independente, em grande parte depende do parlamento
brasileiro. Temos que nos aproximar e muito do parlamento”, disse.
Bolsonaro aproveitou para cobrar das prefeituras um apoio para repôr os
mais de 8.000 médicos cubanos que deixaram o país. Cuba decidiu que não
permaneceria mais no programa Mais Médicos após exigências feitas por
Bolsonaro.
De acordo com o futuro presidente, alguns prefeitos que são contra a
saída dos cubanos querem ficar "livre de responsabilidade". “A
prefeitura mandou embora seu médico para pegar um cubano. Quer ficar
livre da responsabilidade. A Saúde [municipal] também tem sua
responsabilidade”, afirmou, segundo a 'Veja'.
Também na terça-feira (20), Bolsonaro deve ir ao Tribunal de Contas da
União e à Controladoria-Geral da União. “Esta semana continuam mais
visitas protocolares às instituições para demonstrar, não só nossa
humildade, bem como a vontade de governar junto o Brasil.”
No entanto, na última sexta-feira (9), o militar desmarcou reuniões
marcadas com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do
Senado, Eunicio Oliveira (MDB-CE).
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