Segundo Hannah, os cientistas chegaram a essa conclusão depois de separar uma porção de ratinhos (baladeiros?) em dois grupos e dar a cada um deles uma mistura de álcool e energético ou cocaína. Depois, os pesquisadores avaliaram a atividade cerebral dos animais e descobriram que os que haviam consumido a bebida apresentavam um comportamento semelhante ao dos que haviam entrado em contato com a cocaína. E isso não foi tudo...
Perigos
Outra coisa — nada legal — que os pesquisadores descobriram foi que, além de o álcool com o energético ter o mesmo efeito que a cocaína no cérebro, a misturinha também parece provocar danos permanentes no cérebro. Aparentemente, o consumo da bebida leva à produção de uma proteína chamada FosB que serve como um indicador de que ocorreram alterações neuroquímicas no órgão de longo termo.
Essa descoberta é muito preocupante, já que, segundo os pesquisadores, é justamente por causa dessas alterações na química cerebral que os dependentes de drogas têm tanta dificuldade em abandonar o vício. Para piorar ainda mais as coisas, os cientistas também descobriram que os ratinhos que consumiram a bebida alcoólica com energético desenvolveram uma maior tolerância à cocaína.
Em outras palavras, os animais se tornaram menos sensíveis aos efeitos da droga com o tempo, o que significa que, para obter os mesmos resultados, eles teriam que aumentar as doses da substância. A pesquisa apontou que quando as duas bebidas — álcool e energético — são consumidas em separado, os mesmos efeitos não são observados.
Portanto, o conselho aqui é que, se você realmente gosta das duas bebidas e acha que não pode abrir mão de nenhuma delas, pense duas vezes — e lembre com carinho desse estudo com os ratinhos — antes de consumir as duas juntas!
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