sábado, 2 de julho de 2016

30 de Junho de 2016. operando com apenas 5% de sua capacidade, o Araras sofre os efeitos do inverno fraco e da falta de recarga. Desde o início deste ano, o fornecimento de água para o perímetro irrigado foi cortado.
– Foto: Marcelino Jr.
Sem chuvas suficientes, o nível do Açude Paulo Sarasate (Araras), que tem capacidade máxima de 1 bi de m³, caiu para 5%, atingindo as grandes e pequenas áreas de cultivo. No início deste ano, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) suspendeu por completo o fornecimento de água para irrigação, priorizando o consumo humano, o que causou um grande êxodo de pequenos produtores que têm abandonado as áreas de plantio, não apenas no Perímetro Irrigado Araras Norte, mas em toda a região, em busca de oportunidades.
A maioria das áreas, que antes eram ocupadas pelas águas do açude, hoje serve de pastagem para os animais, e o pouco volume que resta ainda abastece algumas cidades da região. Ao todo, sete municípios dependem diretamente do Açude, um deles é Crateús. A preocupação é que, a partir deste segundo semestre, o reservatório chegue ao seu volume morto, e o consumo humano também seja comprometido.
Além da pouca água, o abastecimento ainda sofre com o desperdício gerado pelos constantes vazamentos em diversos trechos da adutora de engate rápido que leva água a Crateús.
Mesmo com a precariedade, a obra, construída em 2014, orçada em cerca de R$ 80 mi, ainda serve para aplacar a sede das pequenas localidades, ao longo do percurso, mas não ajuda no que diz respeito à manutenção de qualquer tipo de produção, nem mesmo de subsistência.
Na Zona Rural, a ação do carro-pipa tem sido constante, além da escavação, com sistemas de abastecimento simplificado e dessalinizador. “Já licitamos a construção de mais dez poços, até porque, alguns dos que já foram construídos não renderam água de qualidade. Os prejuízos para o Município têm sido grandes”, ressaltou Raimundo Gomes Filho, secretário de Recursos Hídricos de Varjota.
Maria Mendonça Furtado, moradora da sede, diz que vez ou outra há a falta de água nas torneiras. A dona de casa deixou para trás um pequeno lote na localidade de Angelim por não ter como manter a produção.
“Os carros-pipas fazem esta cobertura. O Comitê de Bacias do Baixo Acaraú tem se reunido para deliberar ações. Pelo menos na cidade, ainda dá para aguentar até o próximo inverno”, garantiu o secretário.
A maioria das áreas, que antes eram ocupadas pelas águas do açude, hoje serve de pastagem para os animais, e o pouco volume que resta ainda abastece algumas cidades da região. Ao todo, sete municípios dependem diretamente do Açude, um deles é Crateús. A preocupação é que, a partir deste segundo semestre, o reservatório chegue ao seu volume morto, e o consumo humano também seja comprometido.
Além da pouca água, o abastecimento ainda sofre com o desperdício gerado pelos constantes vazamentos em diversos trechos da adutora de engate rápido que leva água a Crateús.
Mesmo com a precariedade, a obra, construída em 2014, orçada em cerca de R$ 80 mi, ainda serve para aplacar a sede das pequenas localidades, ao longo do percurso, mas não ajuda no que diz respeito à manutenção de qualquer tipo de produção, nem mesmo de subsistência.
Na Zona Rural, a ação do carro-pipa tem sido constante, além da escavação, com sistemas de abastecimento simplificado e dessalinizador. “Já licitamos a construção de mais dez poços, até porque, alguns dos que já foram construídos não renderam água de qualidade. Os prejuízos para o Município têm sido grandes”, ressaltou Raimundo Gomes Filho, secretário de Recursos Hídricos de Varjota.
Maria Mendonça Furtado, moradora da sede, diz que vez ou outra há a falta de água nas torneiras. A dona de casa deixou para trás um pequeno lote na localidade de Angelim por não ter como manter a produção.
“Os carros-pipas fazem esta cobertura. O Comitê de Bacias do Baixo Acaraú tem se reunido para deliberar ações. Pelo menos na cidade, ainda dá para aguentar até o próximo inverno”, garantiu o secretário.

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