O desembargador afirmou que as mudanças foram avaliadas pelo Pleno como
positivas e por isso serão incorporadas ao texto original. “Temos
ressaltado, desde o início desse processo, que as contribuições seriam
muito bem-vindas. Coletamos diversas sugestões importantes, com o
verdadeiro propósito de aperfeiçoar a estrutura do Judiciário estadual.
Estamos assegurando a manutenção das atuais estruturas físicas e do
regime de atendimento aos jurisdicionados nas comarcas vinculadas. Além
disso, estamos tratando as unidades identificadas como subdemandas,
promovendo agregações que elevarão os quantitativos de demanda e
reforçando a estrutura onde há maior número de casos novos”. O
presidente reiterou que o diálogo mantido com a Assembleia Legislativa e
demais instituições tem sido bastante positivo no aprimoramento do
projeto.
Entre as principais mudanças aprovadas está a manutenção do regime de
atendimento nas comarcas vinculadas, possibilitando que as atuais
estruturas físicas do Judiciário sejam preservadas em todos os
municípios do Estado. A proposição original restabelecia os termos
judiciários, com a prestação da atividade jurisdicional concentrada na
sede das comarcas e a criação de postos avançados de atendimento nos
municípios-termo.
Pela nova proposta, o Tribunal de Justiça manterá as comarcas vinculadas
e poderá determinar, em casos específicos, de acordo com critérios como
a demanda e a disponibilidade de recursos humanos e materiais, a
reunião dos processos na sede da comarca, regulando o protocolo de
petições e documentos, atendimento ao público, expedição de certidões e
os atos processuais que continuarão a ser realizados nas vinculadas.
Além disso, foram incorporadas propostas que permitirão reduzir a
quantidade de unidades transferidas, passando de 25 para 16 as comarcas
da Entrância Inicial que serão vinculadas a comarcas vizinhas. A
reestruturação, nesse ponto, alcança as unidades que apresentaram baixa
demanda no último triênio (inferior à metade da média do Estado), e
atende a uma determinação do Conselho Nacional de Justiça.
Com as mudanças, o projeto passa a contemplar a criação de 17 unidades
em comarcas que apresentam altas taxas de demanda e congestionamento,
possibilitando uma distribuição mais racional e equilibrada da estrutura
do Judiciário, sem aumento de despesa.
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