Uma nova vacina contra o vírus zika entrou em fase de testes clínicos em
seres humanos. O anúncio foi feito nessa quarta-feira (3) pelo
Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos
(NIAID), integrado ao Instituto de Saúde dos Estados Unidos (NIH).
A
vacina utiliza a técnica de DNA, considerada uma tendência para o
futuro da imunização. O paciente receberá uma amostra do DNA que contém
proteína do vírus zika. A expectativa é que o organismo do indivíduo
reaja ao vírus e crie uma resposta imune. A vacina é a segunda testada
em humanos. Na fase inicial, serão 80 voluntários com idade entre 18 e
35 anos.
O objetivo da primeira fase de testes é analisar se o
produto é seguro para o uso em seres humanos e também para começar a
avaliar a resposta de imunização e segurança do produto, para então,
obter dados preliminares sobre a resposta imune promovida pela vacina.
Segundo o NIAID, o primeiro voluntário recebeu a vacina nessa
terça-feira (2).
O diretor do NIAID, Anthony Fauci, informou que
os primeiros resultados deverão estar disponíveis até o fim de 2016.
Caso a resposta tenha sido satisfatória a testes clínicos, a segunda
fase poderá ser iniciada em países endêmicos para o vírus zika em 2017.
A
vacina deve ser utilizada primeiramente em mulheres em idade
reprodutiva, por causa dos casos que associam o zika aos casos de
microcefalia em bebês, cujas mães foram infectadas durante a gestação.
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