Eles estão longe do estereótipo de bilionário excêntrico, que frequenta
os sites de celebridades e ostenta sua fortuna com gastos extravagantes.
Os brasileiros que encabeçam o ranking nacional dos bilionários
divulgado nesta quarta-feira pela revista “Forbes” são discretos, a
alguns ficaram famosos por atividades que não têm ligação com a origem
de suas fortunas — caso dos irmãos Walther e João Moreira Salles, ambos
cineastas.
O ranking brasileiro é encabeçado por Jorge Paulo Lemann, sócio da 3G
Capital, que controla a Anheuser-Busch Inbev, maior cervejaria do mundo e
dona das marcas fabricadas pela Ambev. Aos 78 anos, Lemann acumula
fortuna de R$ 105,96 bilhões. Em segundo lugar aparece o banqueiro
Joseph Safra, do banco que leva seu nome, com R$ 71,17 bilhões. Marcel
Telles, sócio de Lemann, ocupa a terceira posição.
Em quarto lugar, o jovem Eduardo Saverin, de 36 anos, cofundador do
Facebook, seguido por outro sócio de Lemann, Carlos Alberto Sicupira. Os
irmãos Moreira Salles vêm na sequência, com Pedro, diretor do Conselho
de Administração do Itaú-Unibanco, em 6º lugar, apenas alguns milhões de
reais à frente dos cineastas Walther e João e de Fernando, diretor do
Instituto Moreira Salles
O ranking 2018 traz 25 novos bilionários, a maioria vinda do mercado de
ações. Vários são parentes entre si, o que se explica porque foram
concluídos os inventários de dois grandes empresários brasileiros, e os
herdeiros passaram a figurar na lista de acionistas de suas empresas. É o
caso da Dasa e da M. Dias Branco. As famílias fundadoras do Magazine
Luiza também tiveram novos nomes incluídos na lista dos mais ricos
devido à escalada das cotações da empresa na Bolsa. A revista lembra
também a realização dos IPO (lançamento de ações na bolsa de valores) do
PagSeguro, na bolsa de Nova York, e HapVida, no Brasil.
O Globo
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