Bruno Júlio também afirmou que "deveria ter uma chacina por semana". Ele também reclamou da repercussão dos massacres em presídios e do fato de poucos se importarem com a mortes das meninas em Campinas, referindo-se à chacina ocorrida durante o réveillon, onde 12 pessoas de uma mesma família foram mortas.
O ex-secretário também reclamou que "esse politicamente correto que está virando o Brasil está ficando muito chato". As declarações de Bruno Júlio acabaram pegando o governo desprevenido. O Palácio do Planalto tratou logo de esclarecer que a opinião de Bruno não reflete a opinião do Governo.
Após a #Polêmica, o Bruno Júlio procurou a coluna de Ilimar Franco para afirmar que estava apenas brincando. Não adiantou. A pressão para que ele fosse exonerado do cargo começaram tão logo o caso começou a repercutir na mídia. Antes disso acontecer, no entanto, o secretário de Temer pediu demissão, abrindo mão do salário de quase R$ 20 mil reais por mês.
Ex-secretário é cercado de polêmicas
A vida pública do ex-secretário Bruno Júlio não é nenhum mar de rosas. Ao longo dos últimos anos o político do PMDB esteve envolvido em várias polêmicas. A maior parte relacionada a sua vida pessoal. Ele foi acusado de agressão a uma mulher em 2014 com quem tinha uma união estável. Ele teria atingido a ex-companheira com chutes e socos.
Bruno também foi acusado de agredir a ex-mulher em abril do ano passado. A investigação acabou não dando em nada. Em 2015, ele também foi alvo de uma denúncia de assédio sexual contra uma ex-funcionária. A mulher contou a polícia que foi ameaçada de demissão pelo político caso não aceitasse sair com ele.
Em relação a esse caso, que ainda está sob investigação, Bruno Júlio afirmou que as acusações são frágeis e que não passam de retaliação da ex-funcionária. Em relação às falas polêmicas, Bruno Júlio postou uma nota oficial no seu perfil no Facebook para se defender.
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