Foi com o plenário da Câmara de Ararendá lotado que na tarde desta
quarta-feira, 12 de julho, o Prefeito de Ararendá Aristeu Eduardo esteve
presente na segunda audiência pública que discutiu a decisão do
Tribunal de Justiça do Ceará que visa à extinção da comarca de Ararendá e
de municípios da região. A audiência foi realizada em parceria com a
Câmara de Ararendá e organizada pela Comissão Diocesana de Justiça e
Paz, órgão da diocese de Crateús encarregado de estimular as comunidades locais a promoverem a justiça social e a paz, segundo a mensagem do Evangelho e a doutrina social da Igreja católica.
Estiveram presentes no evento, além do Prefeito Aristeu, a presidente
da câmara Rachel Eduardo acompanhada de vereadores de Ararendá e cidades
vizinhas, o Bispo Diocesano Dom Ailton Menegussi, o Promotor de Justiça
de Crateús e membro da CJP, Dr. José Arteiro, representantes da Ordem
dos advogados do Brasil, representantes de movimentos sociais e
sociedade civil organizada.
Em entrevista aos meios de comunicação, o
Prefeito de Ararendá, expôs seu apoio a causa e se dispôs a procurar
caminhos em parceria com os diversos órgãos para que não se efetue o
fechamento da comarca. “Existe uma preocupação generalizada. Entendemos
que as instituições estão passando por ajustes, mas não se justifica o
fechamento dessas comarcas. Me comprometi em disponibilizar dois
veículos para que os vereadores de Ararendá vão a assembleia legislativa
para percorrer os gabinetes dos deputados. Não podemos aceitar qualquer
tipo de retrocesso.” Disse o Prefeito Aristeu Eduardo.
O Bispo
Diocesano e representante da Igreja Católica Dom Ailton Menegussi
destacou a importância do evento e a satisfação por ter diversos
segmentos da sociedade reunidos. “Tudo que diz respeito a cidadania, a
justiça , ao direito e a dignidade da vida do povo preocupa a igreja.
Alguns encaminhamentos práticos foram somados a proposta da Comissão de
Justiça e Paz no dia de hoje.” Ressaltou.
Ao final do evento, os
diversos segmentos que estavam presentes assinaram um manifesto contra a
determinação para serem enviados a Assembleia Legislativa e ao Tribunal
de Justiça do Estado do Ceará.
FONTE- GOVERNO MUNICIPAL DE ARARENDÁ
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